segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Nada
"Novamente sozinho
Devo ser um monstro
Horrível
Temível...
Devo ser o pior
Afinal
Sou sempre pesado
E valho menos que nada...
Agora como continuar?
Sozinho, amargado
Não sinto mais minhas pernas
Não sinto mais nada...
Pq não me matam logo?
Que jogo maldito é esse
Que se divertem na minha dor
Que admiram esse não viver...
Fácil para o outro lado sair
Viver e sorrir
Como ver labaredas de chamas
E tentar andar sem dor...
Vejo um inferno
Um poço vazio e escuro
Choro na frente de todos
E ninguém liga...
Não sei o que fazer
Em dias como esses
Se a adorável irmã de Morpheus viesse
Eu a abraçaria sem medo, afinal perdi tudo...
Estou enjoado enojado de mim
Com raiva como posso ser isso
Como posso ser esse merda ?
Quem escolheria um lixo ?
Mal tinha forças para caminhar
E agora ?
Devo implorar para continuar
Sejam mais gentis me levem,
não permitam que eu acorde...
Doi muito
Estou perdido
Por que querem que eu deixe de sentir
Devo ser um demônio frio sem sentimento?
Eu estou cansado dessa merda
Não quero mais isso
A brincadeira cansou
Só perder, só perder... e perder...
Você faz bem... vá para longe
Deixe a fera morrer com sua rosa
Afinal ele é apenas um monstro
Ao menos não esqueça de contar como foi..."
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