terça-feira, 27 de maio de 2014

Artista...




“ Eu artista
Admiro minha tela
Contornos imagino
Curvas desejo...

Traço
Entalho
Moldo
Pinto...

Fogo brando
Cinzel afiado
Tinta umida
Moldura casta...

Mão fortes
Seguras
Firmes
Dedilham, apertam, sofrem...

Louco pensamento
Arde em brasa
Aguça a vontade
Me vejo assim...

Faminto
Estou em seus seios
Moldando, tocando
Sugando... perdendo...

Cria e escultura
Senso se perde
Amor agora um desejo
Um devaneio...

Imploro... CRIE VIDA
Me enlace em suas curvas
Tome meu corpo
Sente, sinta, viva, criatura...

Mente turva...
Sente o umido de sua fonte
Deliciosa gruta
Escondida... Intocada.

Mova... Arqueie
Femêa que em barro se faz
Não como parte
Mas como toda, igual, única, amada...

Tomo sua reza
Sou teu criador
Sou seu detento
Um lobo a proteger...

Meu ser se aperta
Sinto como é bela sua construção
Constructo do demonio
Luxuria e lasciva...

Minha fome
Meu desejo
Meu querer
É maior, amplo extenso... esquecido...

Receba minha arte
Minha vontade
Meu suor
Tinta, ajuste, toque e polimento...

Cheiro vivo
Denso
Novo
Belo...

Minha cria... meu querer
Mesmo em mais alvo marmore
Sinto o ardor ambar de seu amor
Quente desejo... Procura louca.

Nectar que flue
Fonte de vida
Pingos que caem
Sorvidos na obra de meu prazer... Querer.

É minha vida
Minha arte
Sede
Volúpia em perfeição...”


9 cirulos – Ardores Perdidos – 1 Circulo.


" Perco-me nessa espiral
Verdade e inverdade
Tramas sem Fim
Memorias tristes de um amante perdido...

Aqui caminhando
Jaz o fulgor
O ardor
De uma mente perdida...

Onde será que essa viagem me tras?
Onde será que me encaixo em tal aventura?
Onde será que vou me encontrar ?
Ou apenas continuar...

Vejo aqueles que acreditam ser os primeiros
A escuridão toma conta deles
O orgulho e a inocencia
A maçã tomada e a perdição do amor verdadeiro...

Meu olhos me enganam
Nó cego... heroi oriundo de outro mundo
Sua amada e amante
Cumplices em aventuras...

Da rosa mais bela
Da fome mais intensa
Da besta mais fera
Da união mais incerta...

Homem casto, puro em seu ato
Mulher viva em seus rodopios...
Santo em sua visão
Demonio em redemoinho de tesão...

A musica me envolve
Fragmento de beleza na calada de uma noite
O sedutor e sua bela morta
Ou seria o assassino e sua vitima palida?

Estranho antro que adentro
Reis e rainhas em suas vestes mais humanas
Um imperador cego de amor
E uma cobra sedenta de poder...

Conflitam entre o mais puro e proibido
Amor de um cavaleiro
E sua rainha
Traição pelo certo, espada em pleno coração...

Caminho pelas planicies frias
Amores roubados
Amores eternos
Casal único e envenenado

Esculturas perdidas...
Escultor e amada
Escultura e muso
Oficina de bem querer...

Perco-me nessa espiral
Verdade e inverdade
Tramas sem Fim
Memorias tristes de um amante perdido...

Aqui caminhando
Jaz o fulgor
O ardor
De uma mente perdida...

Um tigre e sua guerreira ruiva
A sorte de um verdadeiro heroi
Imerso em suas responsabilidades
Perdido entre os azares de um tolo felino...

Tritão que ama sua sereia
Bela impossivel
Idade esquecida e negra
Amor imortal...

Lobos que andam juntos
O omega e a alpha
O sujo e a caçadora
Matilha perdida...

Perco-me nessa espiral... vejo-me nesse circulo
Verdade e inverdade... redemoinho de prazer
Tramas sem Fim... amor... odio... inveja e o eterno
Memorias tristes de um amante perdido... em uma espiral

Aqui caminhando... me perco nesse circulo
Jaz o fulgor... lapide fria
O ardor... na cama de marmore desse inferno
De uma mente perdida... Luxuria entregue...

Continuo meu caminho...
Dança sem som...
Vou para o vale dos ventos...
Encontrar minha fome insana..."

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Única...



“Estou em suas mãos entregue e devoto
Estou caindo em sua teia, seu sabor
Diante você, sentado
Entre minhas pernas, você...

Sou seu céu e você é meu inferno
Estou matando sua fome
Sua sede, mais e mais
Seu desespero em me querer, provar...

Quer realmente me pegar ?
Quer realmente fazer isso ?
Sou único
Me de seu tesouro mais único
Cansado de procurar
Cansado de mentir
Me faça esquecer tudo apenas nesse sentir...

Pele, suor e gosto
Me mate de prazer, quero você me matando
Diante você,sentado
Você é a criatuara que alimento

Sou sim...
Um puto safado
Um cachorro ordinario
Em sua sede mais e mais
Sou eu que te alimento...

Venha você já me pegou
Faça isso até o final...
Você é Unica
Me de seu tesouro, pois tem o meu
Por você sempre lutar
Pra você unicamente a verdade
A única maneira de viver é sentir...

Puto, safado, vagabundo, cachorro, cretino

Venha te peguei
Se farte com meu prazer
Deixe escorrer
Somos únicos
Me de seu único prazer
Sucumba ante mim, me provando
Dou o mais puro, mais puto, mais intenso...

Quer realmente me pegar ?
Quer realmente fazer isso ?
Sou único
Me de seu tesouro mais único
Cansado de procurar
Cansado de mentir
Me faça esquecer tudo apenas nesse sentir...” 



terça-feira, 20 de maio de 2014

Propagação . . .





“ Como um rugido
Uma espiral me toma
Correntes me envolvem
Nevoa me cobre
Luto contra Okeanos
Um pesadelo vivo... tão real...

Não me sinto sozinho
Mas é um batalha solitaria
Meu conflito
Minha realidade...

Céos me engana
Crios impede meu caminho
Têmis injusta...
Teia recai sobre meus olhos
Maldito Chronos e sua ampulheta
Hiperião me afasta de foco
Peso de Atlas em meu corpo
Jápeto tão perto..
… Armas em punho
O que fazer ? Quero gritar...
Está noite...

Vicios me alimentam
Forçam a continuar
Viver
Sentir
Aguentar essas dores
Que não existem... Simplesmente não existem...

Não me sinto mais sozinho
Armas em punho sem parceiros
Corro para o horizonte
Minha batalha... Minha realidade...

Pelo que vale lutar ?
Para onde devo ir ?
Pelo que devo sentir ?
Ainda tenho fome ?
Devo gritar...
Rugir o mais alto
Cortar essa espiral
Quebrar esses grilhões
Cruzar o nevoeiro
Ser maior que o mundo
Sonhar... Realizar tudo... Ser o impossivel...

Alimento meu temores
Continuo a caminhar
Morro e rensaço
Queimo e desfaço
Sorriu e me perco
Anestesia... torpe em todos os sentidos...
Que não existem... Simplesmente não existem...

Teclas descompassadas
Som reverberado
Ressonancia aguda
Reflexo distorcido
Luta injusta
Sonhos em sepia
Me sinto sozinho em um sonho
Uma batalha campal
Meu julgamento
Minhas mentiras...

Um pesadelo vivo... tão real...
Luto contra Okeanos
Nevoa me cobre
Correntes me envolvem
Uma espiral me toma
Como um rugido...”




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Dança...



" Tomo seu corpo
Em meus braços
Minhas mãos
Sinto seu calor...

Minha pequena
Deliciosa
Amada
Amante...

Desejo que tenho
Vontade
Fome
Querer...

Minha doce amiga
Succubus em rubro
Olhar que me atiça
Sorriso que conquista...

Voraz companheira
Minha espiral
Loucura
Devassa e casta...

Busca encontrada
Torpe viagem
Luxuria
Suor... Calor... Amor...

Busco a devoção
Encontro a entrega
Sinto a fé
Calma lenta amorosa...

Dança
Voleio
Contorno
Revira e volta...

Entrego meu corpo
Enlaço seus braços
Minhas com as suas mãos
Calor... Ardor... Labio mordido...

Meu dono
Professor
E tolo menino
Amado e amante...

Sinto sua fome
Sua angustia
Que fome deliciosa
Me quer ? Caça-me...

Meu amigo
Inccubus matreiro
Olhar com olhar
Sorriso entre os labios...

Meu companheiro de batalhas
Minha espiral
Devaneio ludico
Devasso e puro...

Eterna liberdade
Corpo solto
Luxuria e paz
Amor... Calor... Suor...

Sem grilhões... Sem algemas
Entrego apara encontrar
Fé sentida... Menino que apronta...
Calma forma de amar...

Dança do dois de espadas...
Voleio... Giro... Pulo... Salto...
Volta e união... Passo e antepasso
Luta cega... Comunhão bela..."

Variante...



"Tomo seu corpo
Entrego meu corpo
Em meus braços
Enlaço seus braços...

Minhas mãos
Minhas com as suas mãos
Sinto seu calor...
Calor... Ardor... Labio mordido...

Minha pequena
Meu dono
Deliciosa
Professor...

Amada
E tolo menino
Amante...
Amado e amante...

Desejo que tenho
Sinto sua fome
Vontade
Sua angustia...

Fome
Que fome deliciosa
Querer ...
Me quer ? Caça-me...

Minha doce amiga
Meu amigo
Succubus em rubro
Inccubus matreiro...

Olhar que me atiça
Olhar com olhar
Sorriso que conquista...
Sorriso entre os labios...

Voraz companheira
Meu companheiro de batalhas
Minha espiral
Minha espiral...

Loucura
Devaneio ludico
Devassa e casta...
Devasso e puro...

Busca encontrada
Eterna liberdade
Torpe viagem
Corpo solto...

Luxuria
Luxuria e paz
Suor... Calor... Amor...
Amor... Calor... Suor...

Busco a devoção
Sem grilhões... Sem algemas
Encontro a entrega
Entrego apara encontrar...

Sinto a fé
Fé sentida... Menino que apronta...
Calma lenta amorosa
Calma forma de amar...

Dança
Dança do dois de espadas...
Voleio
Voleio... Giro... Pulo... Salto...

Contorno
Volta e união... Passo e antepasso
Revira e volta
Luta cega... Comunhão bela..."

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Aquela que me pertence...


“Submissa que me olha
com carinho
observo
desejo e quero...

Dócil passo
vem até mim
sinta meu calor
sinta minha fome...

Obediente
diamante bem lapidado
belo ambar intocado
degusto sua vocação...

Rendendo
aos meus prazeres
vontades
quereres...

Acquiescent
devota
palmas voltadas a mim
testa rente ao chão...

Complacente
silenciosa
educada
bem posta...

Gentil
bela
querida
linda...

Suave
seu toque
carinhoso e atencioso
abre sempre meu apetite...

Passiva
que luta por mim
seu dono
seu macho

Respeitosa
como deve ser
delicada e
humilde...

Cadela
que possuo
que mantenho
que quero...

Pet
que cuido
que alimento
dedico minha vontade...

Escrava
que seguro
aperto a guia
e guio...

Minha filha
aluna educada
tutelada amada
guiada pelo caminho...

É minha cria
simbiose perfeita
integração
e minha doce comunhão...”
 

Felina...

 “Doce gata
que tem seu dono
brinca com sua caça
observa com atenção...

Felina que arranha
morde
lambe
esfrega...

Cio que adoro
miado que ressoa
me encanta
me atiça...

Entrelaça entre minhas pernas
brinca com minhas poses
morde meus dedos...
lambe meus desejos...

Doce pet
que mostra sua devoção
entregue
aberta...

Engatinhe
Rebole
Hipnotize
Com seu arquear

Ronrone
Declame o nome
Aqule que te alimenta
Com o que tanto quer

Gata que dá sorte
Negra deliciosa
Branca devassa
Apenas malhada safada...

Entre minhas pernas
LAMBA
Entre meus abraços
AQUEÇA
Entre meus pensamentos
AME
Entre meu prazer
MIE...”
 

Lembrança...


“Fome louca
quente
voraz
antiga...

Memoria perdida
depois de anos
gemido após gemido
corpo com corpo

Amigas agora amantes
Homem agora senhor
Prazer em trio
Gozo em um belo Uno...

Amiga que lambe
Namorada que morde
Macho que coordena e segura
Gozo em jato que escorre por tres bocas...

Umidade luxuriosa
Benção
Delicioso querer
Tres dançando

Contrações sentidas nos labios
Rigidez sentida... esfregada... apertada
Gozo tremido...
Tres caidos...

Guerreiros suados
Perdidos em sua luta
Gozo forte
Em rasgos escritos

Pele marcada
Olhos fechando
Tres esgotados
Amante... amados... loucos...

Fome que nunca acaba... Louca
quente... sente... lenta... amena
voraz... sagaz... mordaz... que jaz...
antiga... como um supiro... um ato perdido...

Memoria perdida... mente tola
depois de anos... me trai levando-me
gemido após gemido... gozo após gozo...
corpo com corpo... caido e exausto...

Agora apenas jaz...
Em um blues...
Sonata em ré...
Tristeza em lagrima...”
 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Entrega de alma...



" Entregar a alma
NÃO é acorrentar
Muito menos prender...
Encoleirar...

Ofertar a alma a alguém
É um gesto puro
Inocente
Limpido...

Ser devoto
Não é ser cego
Muito menos bobo
É amar de maneira pura...

A reza é intensa
Bela
Verdadeira
Unica...

Um lobo não se prende
Não se encoleira
Não se mantem cativo
Ele acompanha e observa...

Poucos tem meu sangue
Poucos tem minha alma
Alguns poucos tem meu respeito
Apenas uma tem meu espirito imortal...

Sou sim entregue...
Sou sim devoto...
Sou sim inocente...
Um tolo menino com medo de errar...

Entrego-me ao amor...
Me guio pela entrega...
Caminho pelo amor...
Sou devoto a ti …

Essa sim é minha entrega...
Não é uma coleira...
É devoção pura...
É a loucura do amor...

É alma dada
Vida em dadiva
Ajoelhado e pulsos virados
Ao meu amor... "

domingo, 4 de maio de 2014

Edipo e a Esfinge...


"Entrega forma de sensação
deliciosa forma de pincelar a mente
tocar... lapidar
doce sede de entender...

Moldo as palavras
escrevo meu querer
degusto cada verbo
reescrevo meu ser...

Fome de prazer
de loucuras
de luxúria
marcada na carne...

Solto gemido
segurado
no apice
de prazer perdido...

Angústia da prece
antes do perdão profano
gemidos delicioso
bem colocados...

Gemido longo
e prazeiroso...
agudo
e manhoso...

Gemido tem que ser assim
delicado...
dengoso...
entregue...

Suspirado em completo extase
deve ser agudo...
manhando com as maos
segurando e rasgando o tecido... 

Entregue aos meus toques
a minha vontade
ao seu destino
a nossa comunhão...

Ajoelhe e reze
confesse seus pecados
peça perdão, gozo e dominação
devota a mim...

Em sua vestes pretas
eu busco o casto
rompo o genesis até o apocalipse
me esbaldo na maça, pecado e luxuria...

Agora diante mim puxo a guia
voz e mente
fome e desejo
nunca acaba … nunca cessa...

Enquanto a mao vai
no seu pescoço
apertando
olhando firme... Devorando...

Morda o pulso
com força
marque
mostre a intensidade
seu prazer...

Nao sou de ninguém
possuo mas nao sou possuido
sou um lobo livre
acompanha quem quer quando quer...

Sou arredio
sou um lobo selvagem
velho desgostoso amargo e denso
nao gosto de ser preso
so acompanhdo...

Esse é minha comunhão
união
meu casamento
minha coleira...

É a simbiose
é o partilhamento
é o companheirismo
é a divisão das armas...

Siga nessa espiral
Possua-me com palavras
Entrega-se como mereço
Uni-me a ti... em pleno...