quarta-feira, 30 de julho de 2014

Dançam as folhas...

 


" Novamente dançam as folhas
Dias como hoje me lembram
Felicidades perdidas
Sorrisos tão soltos, belos
Eu aqui, observando as folhas...

Novamente a garoa cai
Amistosa, delicada, suave
Num doce acariciar
Bom sentir o rosto molhado
E não serem apenas lagrimas...

Pego-me imaginando novamente
Entre seus braços
Deixando o dia mais quente
O cheiro que não me deixa
A lembrança de um dia bom...

Tudo tão leve como um sonhar
Uma melodia
Inspiração
Ou seria apenas uma loucura
Falta de chão naquela espiral...

A noite parece tão silenciosa
Saudades daqueles olhares
Toque dos pés
O conversar todo o tempo
Sem dizer nada...
 

Ainda roubo rosas
Sem motivo ou um esperar
Carrego em minha gola
Ouvindo seus elogios
Até os mais ironicos...

O acordar sem pressa
Sorrir por sentir a respiração
Um bom dia na forma de carinho
Abraço na forma de cafuné
Um eterno na forma de beijo

Mas parece um sonho
Belo e intenso
Distante e raro
Unico e perdido
Uma procura quase irreal...
 

Agora fecho meus olhos
Na vã esperança de sentir
Sua mão
Gargalhada a ecoar
Em uma boa brisa...
 

Novamente dançam as folhas
Caem e forram o chão
Dias como hoje me lembram
Os dias que sou amado
Felicidades perdidas
Amor construido em um eterno
Sorrisos tão soltos, belos
Companheira de loucuras
Eu aqui, observando as folhas
Que caem e dançam..."


terça-feira, 29 de julho de 2014

Estrelas que caem. . .


"Eu estou para dizer
É muito difícil o fazer
Nem sempre é fácil, esquecer
Gostaria muito não sentir esse perder
Não quero mais me arrepender...

Verdade, é tão difícil encarar esse sentimento
Me sinto tão menino
Medo de cair
Nunca mais abraçar
Me deixe fugir
Tão dolorido esse tal de amar
Como devo agir ?
O silencio dói tanto
Muito arduo crescer...

Sozinho, devastado nessa noite
Ligo e desligo essas luzes
Lembro de lhe ver lá longe
Um tempo tão bom...
… Muitos sonhos verdadeiros
Agora aqui vejo meu paraíso
Cair...
… Tantas estrelas cadentes
… Meu único pedido
… É ter mais um segundo.

As vezes ligo para casa
Sinto falta do cheiro de café
Dos abraços com amor
Das conversas longas
Discussões tolas
Brigas insensatas
E no fim nunca tive...
… Uma casa.

É tarde demais para o amanha ?
Devo esquecer o ontem ?
Se o fizer estará comigo ?
É muito difícil crescer
Olhar para o futuro e seguir
Mesmo que isso deixe parte de mim
Lá atrás, enterrado e perdido...

As vezes penso em casa
Sinto falta do arroz fresco
Cochilos longos no sofá
Apenas o sonhar na rede
O que realmente mudou?
Dói demais crescer
E no final não ter saído realmente
… Desse lar.

As vezes me pego falando sozinho
Você sorrindo sempre é tão única
Só você ri das minhas tolas piadas
Mas agora eu lembro não há risadas
mais...
Enlouqueci?
Vejo estrelas cadentes
São tantas e tão lindas...
… só tenho um pedido, um momento mais.

Eu estou para perder
É muito difícil o esquecer
Nem sempre é fácil, fazer
Gostaria muito não sentir esse arrepender
Não quero mais dizer...

Verdade, é tão difícil encarar esse menino
Me sinto tão fraco
Medo aguentar
Nunca mais amar
Me deixe cair
Tão dolorido esse tal de viver
Devo ir e não mais voltar ?
O silencio doí tanto
Muito duro esse amadurecer...

Sozinho, nessa noite devastada
Luzes que ascendem e apagam
Quantas estrelas nesse céu
Belo luar avermelhado...
… Feito de sonhos e desejos
Esse é meu bel paraíso
Que se desfaz...
… Caem as estrelas
… Rasgando o céu
… Meu único pedido
… É ter mais um luar.

As vezes ligo para casa
Na esperança de te ouvir
Relembrar dias bons
Mas no fim descubro
Que o numero que ligo
Não existe mais...
… Nem as estrelas.."
 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Caminhando em segredos...


"Olho para o por-do-Sol
Sinto uma vontade de dizer...
...Adeus
Segure minha mão
Quer conversar antes ?
Não podemos mais voltar
Agora é apenas cair...
...Na estrada.

Sinto o calor pelo corpo
Quantas marcas já tive
Tantas vezes na contra mão
Estrada tão longa
Fico feliz, você está aqui
Nunca desista de mim...
… Ainda estou lutando.

Me conheço, Tantas voltas inúteis
Erros cíclicos
Te quero tanto
Todos nós temos segredos
Quer saber o meu ?
Sou viciado em você...
… Meu amor.

Indo tão rápido
As vezes para lugar nenhum
Um abraço é tão bom
Mas as vezes, só as vezes
Te sinto tão longe...
… Mas viajo para te encontrar
Ainda está ai ?

Sente um pouco
Descanse seus pés
Pouse eles junto aos meus
Já caminhamos tanto
Tantos rodeios
Caminhos cortados
E agora sou feliz
Pois estou com você.

Me conheço, Tantas lições uteis
Acertos críticos, e seus críticos
Te desejo tanto
Todos nós temos segredos
Quer saber o meu ?
Eu te amo tanto...
… e as vezes me sinto longe.

Olho para o nascer-do-Sol
Sinto uma vontade de dizer...
...Bem vinda, minha amada
Abrace-me forte
Não solte mais
Será que tudo é como antes ?
As portas estão abertas...
… Mas não se vá.

Sente um pouco
Descanse seus pés
Pouse eles junto aos meus
Já caminhamos tanto
Tantos rodeios
Caminhos cortados
E agora sou feliz
Pois estou com você
Agora é apenas viver...
… Feliz em ser."



Encaro minha cria...





“Encaro meu belo diamante
Cadela entregue
Cria delicada
Serva devota...

Belo trabalho
Sedutora
Instigante
Formosa...

Orgulho tenho
Em te admirar
Querer
Devorar...

Rubi de brilho intenso
Tesouro aberto
Todos devem ver
O quanto é única...

Coleira na alma
Seguidora de seu Mestre
Companheira de seu Dono
Amante de seu Senhor...

Suas mãos habilidosas
São as únicas
Que geram belo prazer
Intenso e Indefinido...

Labirinto de Dédalo
Constructo vivo
Boneca de pano
Ser envolvente luxurioso...

Paciente sou eu
No lapidar
Ensinar
Educar...

Frutos deliciosos
Colhidos no tempo certo
Olhar selvagem
E servil...

Extensão meu querer
Prazer em forma feminina
Crente menina
Pura lolita...

Apresente
Olhe
Dedique
Salive...

Agora diante de minha flor
Orquídea rara
Dama de minha noite
Rosa azul...

Satisfeito permito
Agraciado deixo
Faminto quero
Confortado liberto...

Tigre branco que acompanha
Leoa forte junto ao leão
Phoenix de luz, luxuria e vida
Loba amada...

Estendo a mão
Encaro o labirinto
Desvendo a esfinge
Amo aquela que tenho...”



Unidos...


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Continuar...


“Tem medo de me quebrar ?
Acha mesmo que vai me dobrar ?
Mesmo com tanto dito
Nada faz mais sentido
Quantos cortes já fiz nessa vida
E alguns tão fundos, tão doidos
Você realmente quer conhecer ?
Deixe- me quieto, esquecido
Preciso de algo que me faça esquecer
Preciso me libertar...

Jogo tão antigo, como um par de dois
Quem vai enfrentar ?
Quem vai confortar ?
De que adianta falar se não escutam?
As vezes o silencio machuca
Mais que todas as navalhas
Que todas as espadas
De que adianta lutar se não se movem?
Esmurrar a parede invisível
Que impede o meu doce sucesso...

Vamos menina, nade contra a corrente
Já faço isso há tanto tempo
Os músculos ardem só de pensar
O mais difícil nem sempre é
O melhor caminho
Nem me importo mais com câimbras
Cicatrizes ou as queimaduras
Realmente doí mais o que não se vê
O que está aqui dentro
Não vou libertar isso...

Estou andando sozinho
Sem ninguém
Devo me acostumar
A trilhar o caminho do lobo
As pedras não devem mais me machucar
Os espinhos já não me cortam mais
Num estalar de dedos
Já estou de pé
Vagando por um caminho de apenas
Um...

Diga-me tem muita fé ?
A minha já foi desgastada
Diga-me pequena acha que pode sair ?
O labirinto é mais extenso e tortuoso
Diga-me o que é necessário para dor passar?
Que balsamo devo usar ?
O que é bom para esquecer tudo
E deixar o que é antigo morto.

É viver a vida
Deixar tudo acontecer
Achar que a dor vai passar
Silenciar as vozes
Não enlouquecer com tudo isso
Sair dessa espiral

Tem medo de me quebrar ?
Não vai conseguir, sou muito teimoso
Acha mesmo que vai me dobrar ?
Não me vergo, a ninguém
Mesmo com tanto dito
Continuo lutando
Nada faz mais sentido
Mas continuo lutando
Quantos cortes já fiz nessa vida
E continuo a sangrar e viver...

E alguns tão fundos, tão doidos
Nenhuma dor vai me parar
Você realmente quer conhecer ?
Entenda as entrelinhas, junte os pedaços
Deixe- me quieto, esquecido
Enlouquecido e enjaulado
Preciso de algo que me faça esquecer
Que ainda vivo e continuo
Preciso me libertar...
Não vou desistir
Não vou deixar de lutar
Não vou recuar...

Sou o melhor
Sou o pior
Um maldito teimoso
Que não vai se render
Um dia verei tudo pelo lado bom
Vou vencer
Me libertar...”


sábado, 19 de julho de 2014

9 Circulos - Furor Divino - 5 circulo.


“Circulo danoso
Pecado verdadeiro
Aqui me encontro
Onde realmente sou culpado...

Ira que consome
Dia após dia
Noite após noite
Fracasso após maldito fracasso...

Meus punhos se cerram
Cólera suja
Sou um pecador imundo
Sinto meu sangue ferver...

Rio Estige
Reflexo podre de meu passado
Mãos cobertas
Quantos fantasmas devo carregar...

Inferno borbulhante
Ringue dos irritados
Socos, tapas, ofensa, olhares
Cale-se maldita voz, suma de mim...

Deixe-me afogar em ódio
Perdoe-me sou indigno
Permita que me entregue
Sufoco com meus rancores...

Mas continuo
Entro com o flagelado
Vejo o retrato de sua filha, sua ira
Em chamas, em enxofre...

Nessa barca resmungo
Nesse circulo vejo
Minha pior face
Distorcido pela gana, pela zanga...

Quanto mais se rema
Mais se atola em lixo
Olho para o rio
E vejo guerra, amores, anjos...

Longe de terminar vejo Dite
Cidade dos pecados
A culpa dos não não culpados
E o dolo dos sem visão...

Chama divina
Mil seres de luz caídos
Ferro e pedra
Proteção contra quem ???

Raiva impensada
Soco o chão, sangue se esvai
Ranjo os dentes, trinco um a um
Rasgo a pele, em asco de minha vida

Sou eu, grito
Sou um monstro nojento
Um lixo, um fracassado, o nada
Existência maldita, em carne e osso..

As três fúrias me olham
Um sorriso sádico se forma
Elas que precisam de proteção
Sou eu um demônio, um monstro...

Megera
Rancor, inveja, inveja e cobiça
Mostra seu anel de ouro
Merece minha mão no pescoço, sufocada...

Alecto
Ira, cólera e soberba
Mostra sua coleira
Merece ser espancada em gritos de prazer...

Tisfone
Culpa, remorso, assassina ou vingadora
Mostra seu açoite
Merece meus braços, perdida em meu enlace...

Hidras e Medusa
Correntes e labareda
Anjos com demônios
Meus fantasmas falsos orgulhos...

Devo continuar
Recebo uma dadiva traidora
A chave do falso perdão
Abandono meu circulo

Devo agora ser herege
Porta aberta
Circulo dos falsos
Cemitério de verdades...”

Profana Senhora...


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Distopia. . .


"Todos os caminhos
          são errados
Todos os sentimentos
          são errados
Todas minhas loucuras
          são corretas...

Não há mais ar para respirar
Pés e mãos presos
Cego e mudo
Nessa sombra que criei
O silencio me enlouquece
Flashes de meus erros
Fantasmas
Mesmo cego, vejo
Mesmo mudo, grito
Já estou louco, no cume
Distopia

Já fui um ladrão
Corsário, monge, frei, impura
Agora sinto essa loucura
Todos eles se movendo
Dentro de mim
Comendo meus pedaços
Tentações...

Deixo as luzes ligadas
Quem sabe um dia eu volte
Me sinto sujo... tão imundo
Vou para além do arco iris
Sem pensar, sem remoer
Sorria, afinal a mente esta nublada
Uma erva daninha no meio das rosas...

Venha entre e satisfaça
Sua curiosidade, sua ansiedade
Minha mente é uma tormenta
Luz e sombras
Vozes e paranóia
Já se assustou a noite ?
Dentro de seus pesadelos
Até meus sonhos bons
Se despedaçam...

Abro meu álbum de memorias
Vejo fantasmas sorrindo
Movendo, bailando... Morrendo
Não adianta me procurar
Me perdoe...
Sinto muito, mas quem você chamou
Não se encontra...

Já fui um barão
Conselheiro, ferreiro, gay, puta
Vivo nessa plena insanidade
Pele rasgada todos eles
Dentro de mim
Roendo minhas estruturas
Sou um tolo, bobo, lobo
Apenas um monstro...

Apago as luzes, limpo meus rastros
Um dia retorno
Arranco essa casca, essa mascara
Sufoco essa maldita sorte azarada
De tanto pensar me devoro
Tempestade tão bela...
Sobrevoo da Phoenix...

Adentre minha mente
Estou são
É o reflexo da escuridão
Em plena pura luz
Distopia
Não tenha medo
Veja em meus olhos
Saboreie a confusão
Vejo meu monstro faminto
Meu leão enjaulado...

Liberto toda minha praga
Mostro minhas chagas
Todos me devoram por dentro
Malditos lobos nas paredes
Será que já parti
Ou apenas quebrei???

Apague as luzes
A festa acabou
O espetáculo terminou
Não deixe a porta aberta
Lembre feche as cortinas
Corto essas linhas
Antes mesmo que parcas decidam

Uma bela confusão
Linda distopia
Puro e profano
Luz e escuridão
Distopia
Malditos monstros
Todos famintos
Querendo um pedaço de mim...

Mesmo cego, vejo
Mesmo mudo, grito
Já estou caindo ainda no cume
Distopia.." 


terça-feira, 8 de julho de 2014

Nada mais...


Pequena cria...



" Enebriante é minha visão
Que percorre seu pequeno corpo
Que ostenta minha felicidade
Em te-la em minhas mãos

Punhos que seguram
Educam
Moldam e
Acarinham

Verdadeira loucura é
Pensar em estar ou ficar
Longe de tal bela criatura
Minha pequena cria

Com orgulho
Cuido
Trato
e se necessário puno...

Observe como eu a amo
Em pequenos toques
Sua pele deliciosa
Em seu doce rosto feliz...

Agora diante e entre minhas pernas
Ronrone, mie e brinque
Arranhe, lamba e morda
Seja assim minha gata...

Cria que cuido
Cria que amo
Cria que tenho
Cria que desejo...

Ronrone e lamba
Mie e enlouqueça
Brinque com seu senhor
Seja gata comportada de seu dono..."





sexta-feira, 4 de julho de 2014

Tangled. . .





"In days to today
I find myself thinking
In all my mistakes
Everything I said
Did and dreamed and end
It's like sand through my fingers ...


I think if you go away Run without a destination
Nobody will think
Weigh ... seek ...
Sometimes I'm scared


There's nothing you can say
He can hear
Did you know
It's just a wound
That opens, sometimes
And you're so good balm ...


I feel I should cry more
Fight like a warrior
Living as the last day
Our whole life
But I'm so stuck
Arrested ...


I am as innocent times
Fell into the web of life
I deliver my gaze
I'm a lost child
Without a shadow ... No destination ...


Sometimes I need a hug
A comfort
Support ...
I can not run
Nor do I want
Or is it that I can not ...
Live this tangle
Web that throws me this spiral


Blues suffered
Open wounds
Past skeletons
Live ... Sad ... Heavy ...


Wrong in the past
My brand is deep
Music so slow
Stopped pace
Waltz of Despair
Doom ...


Matted
In thoughts
Situations
Tired of swallowing this poison
My nasty poison
Perverted mind
I'm afraid my existence
My thought ...


Crazy on the brink
Impaled Emperor
Rolled lovers
Mate death
Tower Fall
Judging by my head
In my head ...


Dreaminess... madness
So lightly ...
Shut me
Catch Me
Put these shackles
Do not allow fly
Entangle me in your arms ...


Flowing the fingers like sand
End of facts and dreams
Unwritten
Errors that are just my
Meditating on time
As today that day ... "

Emaranhado. . .



"Em dias com hoje
Me pego pensando
Em todos meus erros
Tudo que eu disse
Fiz e sonhei e no fim
É como areia pelos meus dedos...

Penso que se sumir
Correr sem um destino
Ninguém pensará
Pesará... Procurará...
As vezes tenho muito medo

Não tem nada que possa dizer
Que possa escutar
Queria que soubesse
É apenas um ferimento
Que se abre, as vezes
E você é tão boa balsamo...

Sinto que deveria bradar mais
Lutar como um guerreiro
Viver como o ultimo dia
De toda nossa vida
Mas estou tão preso
Grilhado...

Sou tão inocente as vezes
Caiu nas teias da vida
Meu olhar me entrega
Sou uma criança perdida
Sem sombra... Sem destino...

As vezes preciso de um abraço
Um conforto
Apoio...
Não posso correr
Nem quero
Ou será que não consigo...
Vivo esse emaranhado
Teia que me joga nessa espiral

Blues sofrido
Chagas aberta
Passado de esqueletos
Vivos... Tristes... Pesados...

Errei no passado
Minha marca é profunda
Musica tão lenta
Ritmo parado
Valsa do desespero
Perdição...

Emaranhado
Em pensamentos
Situações
Cansado de engolir esse veneno
Meu asqueroso veneno
Mente pervertida
Temo minha existência
Meu pensamento...

Louco a beira do precipício
Imperador empalado
Amantes enrolados
Morte companheira
Torre em queda
Julgamento pela minha cabeça
Em minha cabeça...

Loucura devaneada
Tão leviana...
Me tranque
Prenda-me
Coloque tais grilhões
Não permita que voe
Me emaranhe em seus braços...

Escorro pelos dedos como areia
Fim de fatos e sonhos
Palavras não escritas
Erros que são apenas meus
Meditando no tempo
Como hoje nesse dia..." 




Marco em sua pele...

Imagem bela, intensa, provocante...
Daquelas que fazem vc pensar antes, durante e depois...



quinta-feira, 3 de julho de 2014

Nau. . .


 " Preciso de uma luz
Para onde devo guiar
Minha vida
Meu destino...

Minha nau
Esta sem direção
Já faz tanto tempo
Rumo tão perdido...

Tantos bons ventos
e dias bons
Mas ainda me sinto
Em uma tormenta...

Redemoinho de angustia
Espiral e mal dizeres
Mente venenosa
Sabotando a propria existência...

Maldita bussola quebrada
Norte inexistente
Mapa rasgado
Coordenadas perdidas...

Monstros marinhos
Constructos traidores
De uma mente pervertida
Ou apenas infeliz...

Barco velho
Antigo
Lento
Encalhado...

Rumo ao destino
Bom ou ruim
Alegre ou triste
Doce sonho ou pesadelo real...

Lento navegar
Navegação pelas estrelas
Guio pela minha vontade de viver
Por quem merece meu esforço...

Muito longe de um destino
Terra, ilhas ou apenas algo
Sem tripulação
Sem velas e ancora...

Farol a me guiar
Meu ponto de luz
Esperança
Que posso me achar...

Que a sereia cante para mim
O monstro me devore
Loucura faça-me guerrear
Contra meu pior inimigo
Eu . . ."



Simbioticos...