sexta-feira, 4 de julho de 2014
Emaranhado. . .
"Em dias com hoje
Me pego pensando
Em todos meus erros
Tudo que eu disse
Fiz e sonhei e no fim
É como areia pelos meus dedos...
Penso que se sumir
Correr sem um destino
Ninguém pensará
Pesará... Procurará...
As vezes tenho muito medo
Não tem nada que possa dizer
Que possa escutar
Queria que soubesse
É apenas um ferimento
Que se abre, as vezes
E você é tão boa balsamo...
Sinto que deveria bradar mais
Lutar como um guerreiro
Viver como o ultimo dia
De toda nossa vida
Mas estou tão preso
Grilhado...
Sou tão inocente as vezes
Caiu nas teias da vida
Meu olhar me entrega
Sou uma criança perdida
Sem sombra... Sem destino...
As vezes preciso de um abraço
Um conforto
Apoio...
Não posso correr
Nem quero
Ou será que não consigo...
Vivo esse emaranhado
Teia que me joga nessa espiral
Blues sofrido
Chagas aberta
Passado de esqueletos
Vivos... Tristes... Pesados...
Errei no passado
Minha marca é profunda
Musica tão lenta
Ritmo parado
Valsa do desespero
Perdição...
Emaranhado
Em pensamentos
Situações
Cansado de engolir esse veneno
Meu asqueroso veneno
Mente pervertida
Temo minha existência
Meu pensamento...
Louco a beira do precipício
Imperador empalado
Amantes enrolados
Morte companheira
Torre em queda
Julgamento pela minha cabeça
Em minha cabeça...
Loucura devaneada
Tão leviana...
Me tranque
Prenda-me
Coloque tais grilhões
Não permita que voe
Me emaranhe em seus braços...
Escorro pelos dedos como areia
Fim de fatos e sonhos
Palavras não escritas
Erros que são apenas meus
Meditando no tempo
Como hoje nesse dia..."
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