quinta-feira, 9 de julho de 2015

Valhöll...



" Olho para os céus e vejo
A trilha multicor
Serei merecedor de tal dadiva?
Venha meu anjo guerreiro...

Uso a pele do animal
Que com as próprias mãos
Enfrentei e honradamente
Superei...

Agora valquíria de minha vida
Ceifadora de minha existência
Estou aos seus pés
Entregue ao seu julgamento... 


Amarrado em suas cordas
Pele marcada por suas mãos
Preso em suas tramas
Seu olhar dominando o berserker...

Cisne belo
Consuma sua vontade
Dance entre os belos corvos
Cavalgue em sua posse amazona imortal...


Sou seu agora e por diante
Use-me em seu baile
Dois, três ou quatro amantes
Todos ritmados em suas curvas, suas vontades...


Sou um livro com todas as marcas
Leia-me e julgue-me
Serei merecedor de Valhala?
Serei merecedor de seu prazer?

Sou um lutador não um poeta
Cicatrizes e mãos ásperas
Corpo forte e barba longa
Ajoelhado esperando sua bondade...

 Em suas mãos meu destino
Ordene que será feito
Trilharei para sua alcova
Ou para o frio destino invernal...

Tome meu hidromel
Minha espada é sua, use-a
Sou seu guardião mortal
Venha minha doce imortal, Ordene-me..." 


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Aegis...




" Guardiã de meu desejo
Protetora de minha luxuria
Mulher bela e curvilínea
Deusa em beleza
Monstro com fome de prazer...

Olhar intenso
Belo e cativante
Mar sem fim
Lago sem fundo
Faz-me perder em suas voltas...

Górgona de beleza inigualável
Fruto de pecado
Em seus lábios
Reside meus mais pervertidos
Pensamentos e sonhares...


Perseu de sua sede
Encaro sua fome
E sacio como deve ser feito
Somente eu vejo a sua beleza
Esse labirinto de libido...

Olhe para mim
Faça de mim sua estatua preferida
Companheiro eterno
Seu refugio
Sua alcova...

Sorria sibilante
Ata-me com suas garras
E morda-me com suas presas
Envenene esse tolo herói
Com o vicio do amor...

Com seu reflexo me encanto
Morada do meu querer
Obsessão de vida
Olhar, fome e sorriso
Provocante como a lenda...

Devassidão que me encanta
Perversão que me queima 

Corrupção que atiça e incendeia
Malevolência a lutar, brigar e conquistar
Mania de viciar em sua vontade...

Toque minhas feridas mais profundas
Dedilhe em bela forma
Sua musica mais longa
Encante o homem
Faça sua lembrança ser eterna..."

terça-feira, 7 de julho de 2015

Suplica ao desespero...




" Desespero te chamo
Em seu espelho te chamo
Minhas carnes machucadas
Loucas e em sangue
Busco-te para que aplaque
Minha vontade
Essa loucura
Essa fome que me domina
Deixe-me livre ou me mate...

Desejo, doce amante
Em suas virtudes me perco
Sua face delicada
Vejo expressão de puro
Prazer e intensidade
Convido para essa dança
Lenta e fervorosa
Nesse ardor que sinto
E me consome...


Destruição de minha essência 
Nesse tolo vicio
Torpe sensação
Morte anunciada a cada gemido
Suspiro
Entrega perfeita 

Devoção tão sonhada 
Anseio meu complemento
Cúmplice paria...


Delírio em suas curvas
Ancas belas
Tentadoras e mortais
Labirinto para os tolos
Olhos a querer mais
Desnudar tais mistérios
Em seu leito me deleito
Como uma criança a imaginar

Jovem a querer...

Destino sujo
Livro escrito em tinha de sangue
Cada escolha atrelada ao fim
Grilhão oculto
Passado pesado
Forma de tortura
Olhe-me ao menos
Mostre que se importa
Com o futuro já descrito...


Desencarno em seus braços
Suado e cansado
Mostre-me sua satisfação
Esse vicio saciado
A boca a salivar por mais
Essa força que apenas encontro
Em seu colo
Sacie essa maldita fome
Como apenas você consegue...


Devaneio com tantas coisas
Perdidas em seu tempo, em minha mente
Como um dia nublado
Bom e frio
Mas no fim caiu nesse poço
Um pesadelo belo e vivo
Sonho desfeito, tramas desfeitas
Caleidoscópio quebrado fractal desforme 

Clamo por você minha paz, Meu Desespero..."