quinta-feira, 9 de julho de 2015

Valhöll...



" Olho para os céus e vejo
A trilha multicor
Serei merecedor de tal dadiva?
Venha meu anjo guerreiro...

Uso a pele do animal
Que com as próprias mãos
Enfrentei e honradamente
Superei...

Agora valquíria de minha vida
Ceifadora de minha existência
Estou aos seus pés
Entregue ao seu julgamento... 


Amarrado em suas cordas
Pele marcada por suas mãos
Preso em suas tramas
Seu olhar dominando o berserker...

Cisne belo
Consuma sua vontade
Dance entre os belos corvos
Cavalgue em sua posse amazona imortal...


Sou seu agora e por diante
Use-me em seu baile
Dois, três ou quatro amantes
Todos ritmados em suas curvas, suas vontades...


Sou um livro com todas as marcas
Leia-me e julgue-me
Serei merecedor de Valhala?
Serei merecedor de seu prazer?

Sou um lutador não um poeta
Cicatrizes e mãos ásperas
Corpo forte e barba longa
Ajoelhado esperando sua bondade...

 Em suas mãos meu destino
Ordene que será feito
Trilharei para sua alcova
Ou para o frio destino invernal...

Tome meu hidromel
Minha espada é sua, use-a
Sou seu guardião mortal
Venha minha doce imortal, Ordene-me..." 


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