quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Maldita saudades. . .



" Saudades
Faca que lambe minha carne
Corta minha alma
Triste fim para minha certeza...

Angustia velada
Solitária
Um querer
Que não pode ser alcançado...

Amarga vontade
Azedo gosto
Que fica e não sai
Sem solução...

Mãos calejadas
A esmurrar uma parede
Invisível e indestrutível

Maldita dor que não se esvai...

Um olhar para tempo perdido
Onde mais nada se encontra
Apenas uma árida realidade
Essa maldita saudade..."

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