terça-feira, 20 de maio de 2014

Propagação . . .





“ Como um rugido
Uma espiral me toma
Correntes me envolvem
Nevoa me cobre
Luto contra Okeanos
Um pesadelo vivo... tão real...

Não me sinto sozinho
Mas é um batalha solitaria
Meu conflito
Minha realidade...

Céos me engana
Crios impede meu caminho
Têmis injusta...
Teia recai sobre meus olhos
Maldito Chronos e sua ampulheta
Hiperião me afasta de foco
Peso de Atlas em meu corpo
Jápeto tão perto..
… Armas em punho
O que fazer ? Quero gritar...
Está noite...

Vicios me alimentam
Forçam a continuar
Viver
Sentir
Aguentar essas dores
Que não existem... Simplesmente não existem...

Não me sinto mais sozinho
Armas em punho sem parceiros
Corro para o horizonte
Minha batalha... Minha realidade...

Pelo que vale lutar ?
Para onde devo ir ?
Pelo que devo sentir ?
Ainda tenho fome ?
Devo gritar...
Rugir o mais alto
Cortar essa espiral
Quebrar esses grilhões
Cruzar o nevoeiro
Ser maior que o mundo
Sonhar... Realizar tudo... Ser o impossivel...

Alimento meu temores
Continuo a caminhar
Morro e rensaço
Queimo e desfaço
Sorriu e me perco
Anestesia... torpe em todos os sentidos...
Que não existem... Simplesmente não existem...

Teclas descompassadas
Som reverberado
Ressonancia aguda
Reflexo distorcido
Luta injusta
Sonhos em sepia
Me sinto sozinho em um sonho
Uma batalha campal
Meu julgamento
Minhas mentiras...

Um pesadelo vivo... tão real...
Luto contra Okeanos
Nevoa me cobre
Correntes me envolvem
Uma espiral me toma
Como um rugido...”




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