terça-feira, 5 de abril de 2016

Torpe desilusão. . .


" N
ão pensar demais
não sentir demais
não sonhar demais
Transbordar é tão errado?
Tão solitário?

Maldita espiral que me consome
Me tira da realidade
Empurra minha vontade
Torce minha entranhas...

Que maldita vida é essa
Onde agora
Estou acudo
Por nada...

Minha dor
Meu pensamento
Torpe espiral de medo
Ódio e caos...

Não há porto seguro
Minha tormenta doí
O pensar é tão forte
Meu corpo se abala, estremece...

Os anjos da morte
Com suas garras
Me convidam
Dançam com minhas sensações...

Sou fraco
Um homem
Caindo em suas lamurias
Um tolo que escreve...

Como o céu, antes descrito
Agora pode ser esse inferno
Essa agonia
Essa tristeza...

Como é sufocante
Suor amargo
Sou um louco
Um velho perdido...

Agora grito
Solto minha pena
Rasgo esse veu
Amaldiçoo esse sangue ruim...

Como competir com deuses
Sou perita
Um fantasma
Vivendo pelas sombras...

Não há escapatória
Danço com os demônios
Que criei
Beirando esse precipício...

Mascaras pelo chão
Todas rachadas
Inúteis
Apenas mentiras...

Essa é a queda
O lado escondido do heroi
O turvo fundo do lago
Apenas minha espiral..."

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