terça-feira, 29 de setembro de 2015
Caminhar nas brasas. . .
" Assim caminho
Dia após dia
Entre navalhas
Brasas a me queimar...
Essa loucura
Escura e profunda
Tormenta que nunca se cala
Minha vida esse desafio...
Sou um corredor no escuro
Me baseando em pequenos
Lampejos de esperança
Estrelas a guiar ou apenas condenar...
Mão e pés
Já calejados
Feridos
Inchados e cheios de chagas...
Mas não vou me render
Não vou me abater
Enquanto respirar
Vou continuar a correr...
Podem se divertir
O ratinho continua na roda
A girar e girar
Seus olhos vermelhos a sonhar...
Todas minhas escolhas
Tão poucas eu me orgulho
Outras tantas me enojam e dão asco
Será eu um bom homem ?
Quantas falhas preciso ter
Para desistir desse imenso fracasso
Sucumbir as vozes
Deixar queimar...
Aplaudam esse tolo homem
Sua grande atração
Fracassos com um Q de comédia
Um palhaço sem maquiagem a cair...
Veja nos olhos dele
Continua sem olhar para trás
Esse é nosso menino
Um lixo a pensar que pode algo...
Vamos crianças
Quem aposta que ele cai nesse round
Será que ele continua a lutar ?
Não importa ele está a andar em brasas...
Estou preso em meu labirinto
Triste forma de viver
Gritando para um mundo surdo
Estou triste, mas só vêem meu sorriso de dor...
Meus pés ardem
Cada passo é uma luta
Brasa e lamina
Sangue e suor...
Não vou dar esse gosto
Nunca darei
Vou continuar
Enquanto eu respirar...
Sinta a pele arder
O ar acabar
Sonho morrer
Vamos menino, fracasse...
Sou um homem fraco
Mas continuo meu caminho
Sou um mau homem
Mas busco minha redenção...
Possuo minha fome e meu desejo
Sou um paria de um bando excluído
Que dor é essa que brota de mim
Será que isso é viver ?
Essa é minha realidade
Meu lago profundo
Onde vive meu monstro
Nem precisa olhar, sei que vai fugir...
Vamos seus tolos aplaudam
Esse é o ultimo canto do cisne
A ultima estrela dos céus se apaga
Vamos gritar o nome desse imundo maldito...
Verme asqueroso que continua
Um peixe a lutar contra Oceanos
Herói de um sonho perdido
Seu final não é feliz...
Sou apenas um homem
Não sei se bom ou ruim
Se puro ou puto
Apenas alguém que anda
Em brasas e navalhas...
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Rubro...
" Succubus rubra
Doce guerreira
Demônio de luxuria
Saqueadora de minha realidade...
Valquíria detentora de minha alma
Tão mutilada
Vendida
Pesada e jogada fora...
Prenda-me em seus laços
Faço o homem se curvar
De joelhos a olhar
Desejar o seu doce vermelho...
Cure as dores desse velho tolo
Leve-me até seu paraíso
Sussurre meu nome
Em seu leito de seda e suor...
Esbofeteie minha face
Faça-me acordar desse pesadelo
Acorde-me com seus desejos
Sinta minha pele queimar nessa febre...
Sinta a dor que proporciono
Sou um mau homem, perverso
Meus carinhos e minhas ofensas
Acorde-me desse intenso sonho pervertido...
Me enlouquece sendo assim
Um gata a ronronar
Uma raposa a espreitar
Uma succubus a me consumir...
Meu rubi de sangue
Único e intenso
Meu porto seguro
Usurpadora de minha sanidade...
Seus toques
Seus carinhos
Suas ofensas
Seus gemidos...
Tolo homem cego
Preso e sedento
Servil a uma única rainha
Espada, escudo e espírito em suas mãos...
Dança envolvente e vertiginosa
Tire-me daqui
Me faça despertar
Nunca mais me faça sonhar...
Salve-me de mim
Rasgue minha carne
Invada esse ser
Resgate o que sobra de bom em mim...
Me entrego a sua luxuria
Beberei de sua fonte
Saciarei minha fome
Enlouquecido em seu colo e braços...
Venha succubus rubra, me leve
Doce guerreira, lute comigo
Demônio de pura luxuria, me cure
Saqueie meu amor, afinal já é seu..."
Olhar...
" As vezes apenas te olho
Me perco em você
Admiro seus olhos que amo
Seus traços tão únicos
Em seu cheiro tão gostoso
Seu sorriso que me esquenta
Suas curvas que desejo
E apenas te olho
Para que no momento que esteja longe
no momento que pense em você
Fecho os olhos e vejo...
Um pequeno vicio
Forma discreta de dizer
Te amo
Te quero
Desejo
Olhar perdido
Seus lábios
Que sonho de verão
Conforto de inverno
Me perco em sua existência
Vicio que me encanta..."
sábado, 5 de setembro de 2015
Te deixo voar...
" Seguro você em meus braços
Com toda a força
Te deixo voar
Mais um abraço, nada mais...
As vezes fico te olhando
Calado em um canto
Como você é linda
Eu te amo tanto, em silencio...
Cada novo dia
Uma nova dança
Um novo passo
Qual será nosso ritmo, quando será?
Sinto seu perfume
Tão seu
Me embriago toda vez
Um tolo viciado, em seus detalhes...
Cada pequena marca
Você tão linda
Cada curva que me encanta
Um jovem perdido, em seu olhar...
Minha Succubus rubra
Doce gata a brincar
Ronronar em minhas pernas
Minha amada, meu começo e fim...
Como consegue me enlouquecer
Tão simples em seu arquear
Seus movimentos sem direção
Mas para mim, são certeiros e perfeitos...
Me pego a sorrir
Bela insanidade
Decorando suas imperfeições
E no fim, pego-me sonhando
Novamente
Sinto seus beijos
Lábios quentes e amorosos
Suas mãos a me percorrer, me encontrar...
Abro minhas mãos
Espero você um dia voltar
Rir aberto e me olhar
Me devorar com seu olhar e apenas voltar...
Seguro você em meus braços, feliz
Com toda a força, sonho mais
Te deixo voar, lágrimas a rolar
Mais um abraço, nada mais
Somente hoje e nunca mais..."
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Tempo passado...
" Saudades de seus abraços
Seu toque quente
Sorriso solto
Mão dadas esquecendo o mundo...
Quando foi que nos perdemos ?
Em que curva nos desviamos ?
Difícil entender tal desconexão
Parece tudo tão longe, distante demais...
Sinto falta do carinho
Daquele bom dia feliz
O olhar devorador, provocante
Curtir o final de dia, juntos...
Nunca pensei que seria tão amargo
Voltar a viver sozinho
É um vazio tão azedo
Uma sensação de nada...
Tantas lembranças
O encostar em seu corpo
Pequenos toques perdidos
Que no fim só diziam, estou com você...
Samurai sem espada
Pistoleiro sem arma
Um guerreiro sem propósito
Apenas eu perdido nesse destino...
Saudades dos eu te amo, sinceros
O calor de viver, intensamente
Alegria de continuar, dia após dia
Enfrentando o mundo,
remando contra a corrente...
Perdido estou nessa escuridão
Saindo em todas as curvas
Desconectado de tudo, todos, do mundo
Não importa a distancia,
só sinto a solidão mais perto..."
Sem palavras . . .
" Cale a boca
Não diga mais nada
Fique quieto
SILENCIO...
Saia de minha mente
Pare de me ofender
Não quero mais escutar
Tantas ofensas...
Quer me ver morto ?
Por que me julga tanto ?
O que lhe fiz ?
Deixe-me em PAZ!!!
Estou louco
Vozes por todos os lados
Malditas vozes
Parem de gritar...
Quero respirar
Estou me afogando
Dentro de minhas magoas
De minhas limitações...
Alguém me escuta ?
Tantos aqui e ninguém me escuta
Ninguem a dizer nada de bom ?
Parem e me escutem...
Um show louco
Para tantos despinados
Uma espiral ruim
Tormenta de insanidade...
Me mate logo
Para que ver meu sofrimento
Eu estou definhando
Pare de falar e ATIRE!
Suas palavras são como veneno
Apodrecendo minha carne
Minando minha mente
Amargando minhas alegrias...
Que prazer tenho agora ?
Um a um tirado
Agora tudo sem sal, sem prazer
SEM NADA!!!
Pare de gritar!!!
PARE DE FALAR
Deixe em paz
Parasita imundo...
Minha dor é seu prazer
Minhas lágrimas seu maldito deleite
Meus gritos abafados seu gozo
Minha solidão seu apogeu...
Me deixe aqui
Em paz
Enterre esse corpo inútil
Não quero mais continuar...
AHHHHHHHH
Alguém me escuta ? Pare de gritar
Ecos de mim. Sujo, puto, nojento, ridículo
Malditas vozes que não conseguem me calar..."
Véu...
" Amar calado sobre um véu de tristeza
Uma ausência ardida, amarga
falta de tantos bons dias ou como vai ...
Apenas um silencio longo uma falta de palavras...
Uma dor q não cura...
Do que vale amar se essa dor não posso sanar
Cobrir esse vazio com os malditos esqueletos do passado
Nem seu perdão mereço
Tantos acertos apagados por uma falha
Culpado sou de amar
De teimosamente continuar
E em um canto chorar
Colocando meu véu..."
Monge e o escorpião...
Hoje lembrei de uma historia que sempre me contaram...
Um monge meditava na beira de um rio muito longo e com uma correnteza muito forte... Um dia ele respirou fundo e parou sua meditação e viu um pequeno escorpião agitado na beira do rio...
O monge vai até ele e pergunta o que aconteceu e o escorpião disse que nada mais havia para ele naquele lado do rio e precisava ir para o outro lado...
Bondosamente o monge se ofereceu para atravessar o pequeno escorpião em suas mãos e logo ele aceitou...
Ambos começaram a cruzar o rio e bravamente o monge enfrentava a correnteza e no meio do rio na parte mais funda ele estava quase totalmente coberto pela agua ... as mãos mantidas acima da cabeça o mais alto possível...
Num momento o escorpião se assusta e pica o monge em sua mão... Vendo o erro que cometeu e sabendo que logo ambos morreriam, o monge de veneno e ele afogado... começa a pedir desculpas e perdão por ato tão impensado... tão bobo...
O monge continuou lutando até onde pode e quando sentia as pernas fracas ele apenas disse para o pequeno escorpião...
Não lamente e nem se desculpe... vc é um escorpião seu natural é picar se defender quando está com medo... Eu sou um monge meu natural é ajudar e mesmo sabendo que resultaria em minha morte não poderia fugir do que sou...
Lição é somos o que somos... naturalmente e sem rodeios... Vivemos melhor sendo o que somos sem fugir disso.
Infelizmente hj junto com essa historia aprendi que vem uma pequena dor... pois querendo ou não temos esperança que as pessoas podem ser mais que apenas o natural... ( mesmo que sejam escorpiões) e no fim quando te mordem o veneno vai muita da parte de machucar porem a pequena dor de perder parte da esperança é algo muito mais doido... mais ardido na alma...
Infelizmente hj junto com essa historia aprendi que vem uma pequena dor... pois querendo ou não temos esperança que as pessoas podem ser mais que apenas o natural... ( mesmo que sejam escorpiões) e no fim quando te mordem o veneno vai muita da parte de machucar porem a pequena dor de perder parte da esperança é algo muito mais doido... mais ardido na alma...
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