terça-feira, 23 de março de 2010

Adeus



Prefiro o jogo
É melhor buscar
Do que sofrer
Vendo uma princesa sem brilho.

Minha esposa
Agora liberta
Sem amarras
Sem prisões.

Uma rainha
Não é e nem vai ser
Uma serviçal
Uma tola ao se envolver com tolos.

Os elfos chamam
Os senhores rezam
Os filhos sofrem
O conselheiro morre.

Cansado de perder
Sempre não vencer
é melhor se vender
Ou apenas morrer.

Desista,minha esposa
Brilha, com o Luar
Não é tola de se ofuscar
Sua beleza e sabedoria
A fraqueza é inútil e feia.

A vida é uma espada
Que não tem meio termo
Um lado corta
E o outro também.

O que magoa não são suas escolhas
São suas atitudes
Falta a rainha
Fala a elfa.

Uma Valquíria luta
Uma elfa esnoba
Uma rainha concede
Minha esposa explode.

Longe de lutar, se acomoda
Longe de esnobar, fica com mil toques
Longe de conceder, esquece
Longe de explodir, emudece.

Silencio, sem meios termos
Cale-se, não tenho meio palavras
Caluda, você está longe de ser
Fique Quieta! Nem rainha e nem princesa.

Trato-te com pesar
Não é mais nada
O vazio não existirá
Nem como princesa a rainha falará
Apenas como uma tola e mortal
Adeus doce amada, a busca recomeça
Suas escolhas são tristes e erradas.

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