quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dança lenta. . .


“Amor impossível
Posse de nada
Querer resguardado
Lembrança perdida...

Rogo aos deuses
Quem um lampejo
O tempo volte
E traga-me a morte

Dança tortuosa
Ventre escondido
Provoca o homem
Encanta esse menino

Mortal amante
Com faca dança
Sorrindo e sagaz
Leva esse ser...

Louco desejo
Que queima os ossos
Esfacela os músculos
Arqueia o forte

Competição desigual
Corrida para um encontro
Com uma data e hora marcada
Um único encontro... um único beijo...

Quantas vezes terei que ver
Sentir
Suspirar
Perder …

Em seus trajes me encanta
Seus braços me entrego
Suas mãos me tocam
Lábios que acalentam...

Doce dança que faço
Desvairada
Lúdica
Única...

Espero nosso encontro
Um dia serei seu
Mas nesse mesmo dia
Será minha e somente minha...

Amor possível e real
Possuo e seguro
Querer gritado e alcançado
Lembrança de todas as vezes que parti...”

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