sábado, 29 de abril de 2017

Três Moiras - 2. Átropos, morte...


" Bela morte
dançarina linda 

minha parceira
deusa sedutora...

Meu veneno

amada venerada 
não pare 
é o melhor da dança...

Abraço meu destino 
o que peço 
minha bela senhora 
é esse ultimo desafio...

Já jogamos tantas vezes 
sempre brincamos 
no mesmo tabuleiro 
afaste essa tesoura do fio, me escute...

Você é meu vicio
quantas vezes saboreie 
seu mel 
me lambuzei com sua malícia...

Não seja tão severa 

sou apenas um velho tolo 
admirando uma tentadora jovem
me conceda essa tempo extra...


Segure minha mão
não solte 

não até a musica acabar
atenta o pedido de um tolo enamorado...

Deixe seu manto de lado
não seja tão implacável 
é o momento de festa 
afinal hoje partiremos juntos...

Teremos nosso pequeno ápice
unidos 
nunca mais fora de um uno
venha tome seu próprio veneno...

Sei que quer
sou seu mais amado 
não se faça de difícil
nessa noite, não...

Vamos parca provocante
tire todos seus véus 
deixe-me conquistar
seu coração gelado...

Dispa sua mente das meias verdades 

admita somos apenas eu e você
essa é nossa noite 
admita também sou tóxico bom...

Não se esqueça 
hoje é nossa noite 
nosso amor 
nosso prazer...

Deixe seu foice de lado 

esqueça seu trabalho um momento 
me de o prazer dessa balada lenta 
luxuria com anseio e muito prazer...

E no fim 
nesse final 
pode cortar meu fio
mas nunca se esqueça de mim...

Seu vicio
amado prazer
seu admirador mais intenso
um tolo apaixonado..."

 

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