sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ruiva...




 "Perdida...
Sozinha...
pensando...
Quase amarga...

Uma menina perdida...
Uma donzela sozinha...
Uma mulher com seus pensamentos...
Uma amante quase amarga...

Em seu quarto rubro...
Com suas faces alvas...
Belas e intensas...
Com lágrimas pelo rosto...

Ventre desnudo...
Seios a mostra...
Coxas contraídas...
Lágrimas rolando...

Tantas escolhas...
Caminhos... labirintos em labirintos
Espirais...
Redemoinhos...

Mesmo na multidão...
Com amigos...
Conhecidos...
Ou apenas... com ela...

Torpe sensação...
Mente que alucina...
Encaminha... ou enlouquece...
Caleidoscópio de sons e visões...

Doce e amarga...
Vista e quista...
Desejada e homenageada...
Salgada e ocre...

Agora a mesa se vira...
Os dados em olhos da cobra...
A guinada da sorte...
Ou apenas um delicioso foda-se...

A menina se muda ... maqueia
A donzela não é mais pura e casta
A mulher tem o que quer...
A amante caça como uma predadora

Em seu quarto devora os desavisados
Suas faces tingidas de prazer... um rubro prazer
A mulher pensa em viver...
A amante agora é única... intensa... indefinida...

Seu ventre desnudo é pátio do prazer...
Seios a mostra apetitosos... ristes...
Bela e intensa... formosa e amável... amante e amada
Com lágrimas pelo rosto... de prazer muito prazer

Perdida... em seu gozo... tremulo...
Sozinha... quando quer... quando deseja
pensando... no futuro... nas felicidades...
Quase amarga... quase doce... apenas ela...

Inteira ela..."

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