quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Sins . . .



" Entro nesse poço
Todos meus pecados
A mostra
Abertos como grandes feridas
Vontades e anseios
Malditos quereres, proibidos
Mente insana a implorar mais
Vicio em um vazio
Tormenta longa...

Fome que consome
Gula deliciosa
Nunca saciada
Nem será
Alimente esse monstro
Perca sua humanidade
Acompanhe nessa dança
Sou um devorador de pecados...

Quero tanto
Tantas coisas
Perdidas e encontradas
Esquecidas e deixadas
Invejo
Ossos que ardem
Doem, músculos que contraem
Caminho sem volta...

Mãos habilidosas
Nada fazem
Mente agitada
Tempestade e espiral
Porem o corpo não sai
Não responde
Grito agudo, silencioso...

Nem com meu melhor terno
Nem com o melhor perfume
O monstro será diferente
Mascaras sobre mascaras
Labirintos
Emaranhados, tantas mentes
Tantas mentiras... 


Sim me odeio
Não suporto essa existência
O não encarar a face
Esquecer de quem realmente é
Não por medo
Mas desespero
Raiva de ser um verme
Um nada, somente nada...

Precipício
Ponto sem volta
Limiar da loucura
Fio de prata
Salvação ou simples danação
Um ultimo folego para o morto
Um suspiro traidor
Dadiva questionadora
Redemoinho de pecados..."


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