terça-feira, 16 de junho de 2015
Amor. . .
" Amor
Palavra tão simples
As vezes doce
E tantas vezes amarga...
Penso como definiria
Algo bom
Algo ruim
Uma dor gostosa de sentir...
Não sei bem como explicar
Se já fui feliz
Ou puramente enganado
Como tantos outros...
Esse bicho estranho
Para mim é algo profundo
Como um lago sem fundo
Um céu estrelado de inverno...
É continuar do lado do parceiro
Mesmo doente
Impossibilitado
Manter a promessa mesmo que inútil...
Não é um grilhão
Ou uma fantasia unilateral
É algo maior
Uma dedicação, entrega devoção...
Já vivi tanto
Já escolhi tão errado
Já tive tantos azares
Que as vezes o cristal parece quebrado demais...
É como quebra uma rocha
Escavar até o centro da terra
Puxar aquele tolo sentimento das entranhas
E rezar para não ser mais uma ilusão...
As vezes é difícil de respirar
Continuar
Mas deve sempre lembrar
Tudo tem que ser natural, esse tal de amar...
É um passo de fé
Um salto na escuridão
E nem é tão belo não
É confiar que tem algo mais, verdadeiro...
Ainda não sei definir tal coisa
Se é de comer ou beber
Se devo apenas viver ou rasgar
Se lamento ou se apenas sorriu bobo...
A certeza que tenho
É viciante
Uma vertigem completa
Uma chama de esperança sem razão...
Um ultimo respiro
Uma luz que pode iluminar
Colorir toda uma vida
Tão preto e branca...
Sei também que espero amar
Uma parceira do crime
Armas com armas
Até o fim... mesmo se esse fim...
For amanhã..."
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