segunda-feira, 8 de junho de 2015
Nada mais . . .
"Olho a merda que sou hoje
No espelho enxergo os fracassos
Esses erros que se amontoam
De que adianta continuar...
Sinto inveja daqueles
Que tem olhares de cruzar salas
Meio sorrisos e pensamentos completos
O suspirar de uma saudade bondosa...
Consigo nada mais que o minimo
Um nome trocado
Ser esquecido
Um mero detalhe a ser descartado...
Uma dança jocosa
Ridícula
Afinal eu não participo
Sou a boneco de pano a ser queimado...
Vamos continuar esse jogo
Eu com esperança de um dia melhor
E você com suas certezas tortas
Sabendo e escrevendo nosso fim...
Sinta meu cansaço
O corpo pesado
As pernas imoveis
Cada vez mais afundado, sem para onde ir...
O que quer de mim ?
Será que o meu máximo não é o suficiente ?
Será que vai ter que perder para perceber ?
Ou apenas serei eu a perceber, que sou simplesmente nada...
Um lixo sem dignidade
Um tolo enamorado a admirar
Uma terra ja morta
Sem vida e sem retorno...
Melhor morrer do que viver
Esse triste fim
Amarga vivencia
Perdido na minha própria frequência...
Doente de sempre perder
De levar indiretas diretas
Ser pisado como um vira lata
E no fim ser uma utilidade passageira...
Ao menos me de bom dia
Se quer usar meus serviços
Tenha educação e ao menos
Me escute, não me faça de idiota...
Espelho maldito
Reflexo de um lixo
Pedaço de nada que sou
Um câncer a ser eliminado...
Dor é uma constante
E em seu egoismo você não nota
Que estou indo sem chance de voltar
Em breve um fantasma...
Uma sombra a olhar
Proteger quem amo
Que não se lembrará de mim
Nada mais que uma figura entre os cantos...
Não sou um pássaro a cantar
Nem o príncipe encantado
Não sou belo e arrumado
Sou um pedaço quebrado de humano
Trinco, até os dentes, só em acordar
Rasgando a pele, e o corpo, todo dia
Enlouqueço, em silencio, buscando respostas
Morro, cada noite, ouvindo as vozes que não se calam...
Meus fracassos me corroem
Minha dor mata
Meu pensamento trai
Meus olhos só dizem verdades..."
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