quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Entranhas da fé...
" Lá estava eu
Quando o primeiro pecado foi cometido
Até antes disso
Eu já existia entre os seres...
Cada pequeno momento me alimenta
Me nutre
Dá forças
Para um dia não existir mais nada,
Além de mim evidente...
Eu criei cada uma das crenças
Cada novo medo eu me fortaleço
A cada nova fé
Sou o oposto, o medo, a escuridão, o sujo
Me venerem sem saber cordeiros...
A cada duvida estou lá
Emaranhado
Como uma praga
Uma chagas a viver entre sua mente
Câncer a crescer lentamente, em você...
Isso cordeiro
Tenha preconceitos
Faça as guerras
Construa templos de adoração
Onde eu estarei protegido, me alimentando...
Sou a forma mais pura de amar
A mais devota de idolatrar
Sou ensinado naturalmente em cada frase
Cada comportamento errado
Eealidade sou, posso realmente te ouvir...
Isso faça corte na pele porquinho
Continue com suas injurias
Fortaleça minha fome defendendo sua fé
Riu de suas tolices tão certamente fincadas
Deliciosa forma de nutrir, seus pecados...
Grite em meu louvor
A cada mentira dizendo onde estou
Estarei em quem falar
Contrate atores para me representar, lá estarei
Em você raposa, louvando a cordeiros...
Sou a infestação
A peste que tudo consome
A praga que tudo envenena
A guerra que tudo destrói
E braço direito e arcanjo da luz, ou não...
Venha até mim ovelha
Se puna sem eu dizer nada
Nem cobrar
Apenas se puna
Burro empacado, porque puniria meus agentes?
Agora vou me nutrir
Com a duvida
Com a angustia
Com a amargura
A todo amém, você deve dizer todo eu, sempre...
Tenha medo de mim
Enxergue a cada frase minha existência
Não deixe eu perecer
Afinal a única maneira de existir é ser lembrado
Não importa onde, existo em todas vertentes...
Por mais que eu diga
O cordeiro não fará nada
Afinal me ouvir é o errado, o pecado
Continue assim meu porquinho
Alimente até não sobra nada, apenas Eu..."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário