sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Nêmesis . . .



" Diga-me que é mentira
Tudo isso é um mar de enganações
Véus de ruidosa calunia

Diga-me que é um grande engano...

Veja o sangue escorrendo
Note que tudo que aconteceu
Nada foi mentira
Mostre-me que estou enganado...


Veja todas as cicatrizes
Uma a uma arde e doí
Provas que superei e venci
Agora você conta que sou uma farsa?

Veja meu escudo rachado
Minha lamina marcada
As rugas que tenho no rosto
Os fios pálidos que carrego...


Se tem tantas duvidas, venha
Tire suas conclusões
Suje suas mãos
Sinta a realidade que vivo...

Posso ser um verme manipulador
Um sujo homem
Mentiroso e ardil
Mas olhe nos meus olhos e diga isso...


Vem e infesta minha mente
Palavras trocadas
Termos perdidos
Historias agonizantes, praticas infundadas...


Pare de se esconder agora
Mostre seu rosto
Diga em minha face o que realmente diz
Não use as sombras para se ocultar...

Embuste você afirma
Mas provo que sou mais real
Que toda sua ínfima existência

Um resto de pensamento jogado pelos cantos...

Veja como me porto
Afirma que sou uma fraude
Mas sou bem mais
Um guerreiro com lança e dragão...

Não venha me burlar
Não use essa nevoa para me enganar
Agora sou o Nêmesis
Enfrente-me até o fim... 


Pare de ludibriar
Olhe para mim
Afinal estamos aqui
Eu, você e esse maldito espelho...

Não ria
Não minta
Não fuja mais
Não invente mais nada...

Sou seu Nêmesis
Sua contra-parte
A loucura guardada
A voz que não se cala...

Olho por dentro
Tudo que enxerga
As mentiras que sempre conta
Guerreiro fracassado...

Vamos quebre o espelho, mais uma vez
Use seu maldito véu de trapaças

Seja o magico de suas existências
Crie seus mundinhos quebradiços...


Olho no espelho, diga-me que é mentira
Afirmo que tudo isso é um mar de enganações
Cansei de usar véus de ruidosa calunia

Digo-me é um grande engano..."


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