quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Triste fim . . .

  


" Triste fim
Alias que fim é bom
Sempre tem dor
Um desespero até mesmo no alivio...

Como despedir
De um corpo que não existe
Como dizer acabou
Se a cova nem existe...

Como arrancar isso de mim
Tirar todas as lembranças
Se o fantasma parece
Que não pode ser eliminado, afastado...

Loucura
Triste esse sentimento
Uma lembrança viva
Que deveria estar morta...

Qual a necessidade de um adeus 

Finalizar tudo olhos nos olhos
Cortar esses enlaces
Tão rente a fonte...

Cansado de tantas derrotas
No fim sempre sozinho
Carregando fantasmas
Lembranças tão inúteis, meramente fúteis...

Sou um carrasco
Na maior gloria
Ainda uso meu machado para
Cortar toda a saborosa sorte...

Não quero mas recordar
Desses passados
Infrutíferos
Salgando minha terra...

Por favor cortem esses enlaces 

Me retire desse inferno
Não quero mais estar sozinho
Nunca mais perder o que nunca tive... 


Area pantanosa
Minha vida é um poço
Fundo quase secando
Não quero mais ficar amargado com essa tristeza...


Triste esse fim
Um corpo que desaparece
Um fantasma que surge
Um fim nunca terminado...

No que devo me agarrar ?
Devo sonhar ?
Cair novamente?
Ou acabar com todo esse sofrimento...

Agora estou nessa festa
De fantasmas de um passado
Esqueletos a mostra
Nenhum fim terminado, enterrado...

Triste fim
Mesmo no alivio
Amargura dessa vida
Triste esse meu fim..."


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