" Meu doce pecado
Minha luxuria
Minha fome eterna
Meu demônio de prazer...
Seus olhos me devoram
Sorriso que enlaça
Pernas que prendem
Vontade que consome...
Encontre em minha alma
A vontade que procura
A loucura que arrebata
Mão forte que cuida...
Encante como se fosse uma serpente
Prestes a te morder
Espalhar esse veneno quente
Seu corpo arder...
Tente me controlar
Seja a adestradora de leões
Controle esse meu que está faminto
Tente muito ou será devorada, presa saborosa...
Sou seu falcão treinado
Mas cuidado
Vou alto
Deve saber lidar com minha liberdade...
Sou um animal arisco
Me controle
Ou se perca em minha selva
Caçada como um sereia pelo pirata...
Odalisca que dança com a espada
Sou o fio a cortar
Saiba meu lugar
Não se corte com meu perigo...
Amazona a cavalgar
Seu corcel indomado
Correr pelas planícies
Banhados apenas pelo luar...
Bruxa louca a conjurar
Sou o espelho que tudo ve
Mostra e admira
Veja em mim a verdade, a fome, o desejo...
Seja minha bela morte
Abrace e nunca mais me solte
Olhe-me com seus olhos
Me leve para coração de seu reino...
Tente me prender
Vou me divertir
Quero lutar
Ver quem resiste mais...
Deusa que arranca preces profanas
Observe seu acolito
A estar diante de você
Louco, faminto, sedento de mais...
Sou o pequeno nobre a adorar
Seu rubro tom
Mesmo viajando para o mais distante
Sempre retornando para estar junto...
Pecado que me corroí
Ferver de meu sangue
Febre que me derruba
Querer de todo sempre...
Me amarre com suas vontades
Use meu corpo
Experimente
Enlouqueça junto nessa tempestade...
Fome inabalável
Nutra com seu veio
Alimente-me com sua fruta pecaminosa
Puxa-me para as sombras a primeira...
Succubus Rubro
Rasgue minhas mascaras
Sorva minha alma, meu espirito eterno
Possua em suas chamas de puro êxtase...
Devore meus olhos para só lembrar de sua imagem
Enlace com sua boca não permita que fuja
Prenda-me e possua-me
Consuma com vontade a vontade que te quer..."
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