quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Ultimo suspiro. . .
" O ultimo dos gladiadores
Com espada em punho
Escudo rompido
Sangue correndo
Suor e poeira
Olhando o publico vibrando
Rezando para seus deuses
Esperando o ultimo golpe
Não existe mais dor... Angustia
Apenas a paz
O ultimo dos gladiadores...
O capitão em sua nau
Espada e garrucha
Fogo e pólvora
Rum e maresia
Navio a pique
Batalha sangrenta
Gritos em meio do caos
Esperando o ultimo golpe
Não existe mais prazer... Derrota
Apenas a historia
O capitão e seu navio, o ultimo suspiro...
O homem de fé em sua busca
Livro e simbolo
Palavra e regras
Na pele a punição, pecador
Ao orar no dia mais escuro
Enfrentar dia a dia esse inferno
Pouco a pouco perder a existência
Clamar ao universo e esquecer em si
Enxofre, chamas, luxuria e cobiça
Não existe mais pureza... Inferno
Apenas a solidão
O homem encarando a verdadeira fé...
O soldado em sua guerra
Rifle e mochila
Lama e chuva
Olhos sem esperança e morte
Fantoche de poderosos
Fé cega em um único melhor
Criança vendada e manipulada
Correndo para o próprio abismo
Não existe mais honra... Corrupção
Apenas um tiro
O soldado em sua guerra, peão tombado...
Samurai entregue com seu senhor morto
Espada e armadura
Honra e treino
Flecha e certeza
Castelos em chamas
Mulheres, crianças, amigos no chão
A vergonha da impotência
Antes derrubar meio exercito armado
Corpo de balas encravado
De joelhos lagrimas a cair
Não existe mais reino... Desgraça
Apenas um vazio
Samurai entregue desejando estar morto...
Tolo poeta em seu mundo perdido
Pena e papel
Sonhos e vivencia
Beleza e tristeza
Mudança e mentira
Cada palavra, cada tom, cada nova inverdade
Juras de amor inexistentes
Amores usurpados e condenados
O mais fraco e o mais forte
Não existe mais realidade... Perdido
Apenas um devaneio
Poeta tolo escrevendo criando seu mundo..."
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